segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

estamoskontigo sempre


Até que enfim voltámos!



Pois é, o tempo nem sempre nos permite dar as informações devidas e fazer as actualizações merecidas a um blog, mas hoje cá estamos...

Ontem foi dia de Festa, por ser Domingo, por ser dia da Festa da Conversão de S. Paulo, uma vez que estamos no Ano Paulino!

Hoje continuamos a festa: é Dia de S. Tito e S. Timóteo, colaboradores de S. Paulo. Sabias que Ele lhes escreveu duas cartas? Pois nesta semana desafiamos-te a lê-las e a meditá-las...

Fica o desafio!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Este é o desafio sempre actual nos poucos dias que faltam para o grande ACONTECIMENTO!

ADVENTO - Os modelos da espera messiânica


Durante o advento, a Igreja põe em nossos lábios as palavras ardentes, os brados de ansiedade dos grandes personagens que ao longo da história santa protagonizaram mais intensamente a esperança messiânica. Não se trata de arremedar artificialmente a atitude interior destes homens, como quem representa um personagem em uma peça de teatro. A espera continua. A salvação messiânica não é ainda uma realidade plena. Por isso, esses grandes homens seguem sendo hoje em dia como os porta-vozes em cujo brado de ansiedade se encarna todo o ardor da esperança humana.
O primeiro destes protagonistas é Isaías. Ninguém melhor que ele encarnou tão ao vivo o anseia impaciente do messianismo veterotestamentário à espera do rei Messias. Depois João Batista, o precursor, cujas palavras de convite à penitência, dirigidas também a nós, cobram uma vigorosa atualidade durante as semanas de advento. E, finalmente, Maria, a Mãe do Senhor. Nela culmina e adquire uma dimensão maravilhosa toda a esperança do messianismo hebreu.
A espera continua. Continuará até o final dos tempos. Até então, Isaías, João Batista e Maria seguirão sendo os grandes modelos da esperança, e em suas palavras seguirá expressando o clamor angustiante da Igreja e da humanidade inteira ansiosa pela redenção.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Na Solenidade da Padroeira do Seminário



O dia 8 de Dezembro, dia da Solenidade da Imaculada Conceição, padroeira do Seminário Maior da Guarda, foi um dia de festa, celebrado de modo especial pelas ordenações na Sé Catedral da nossa Diocese.
Perante uma grande multidão, vinda de diversos pontos do território diocesano e na concelebração presidida por D. Manuel da Rocha Felício, na qual tomaram parte D. António dos Santos, D. José Garcia e cerca de quarenta sacerdotes, alguns de outros presbitérios, Valter Tiago Salcedas Duarte, administrador paroquial de Louriçal do Campo, Soalheira, Castelo Novo e Atalaia (no arciprestado de Alpedrinha), recebeu o sacramento da Ordem no segundo grau, ou seja, a ordenação presbíteral.
Na mesma celebração receberam a ordenação diaconal Celso Rocha Marques e Hugo Martins, estagiários em Celorico da Beira e Loriga, respectivamente, além da Instituição no Ministério de Leitor de Rui Manuel Barroco Calçada, aluno do 6º ano do nosso Seminário.
Durante a eucaristia, D. Manuel Felício recordou, mais uma vez, a importância das vocações sacerdotais para toda a diocese e entregou à Senhora Imaculada o pedido e a protecção para que estes novos ministros se mantenham fiéis ao chamamento que lhes lançou o seu filho Jesus.
No final da Eucaristia notou-se a grande alegria que o novo sacerdote, os dois novos diáconos e o novo leitor demonstravam, bem como as suas respectivas famílias, amigos e outras pessoas que os felicitaram por esta etapa das suas vidas.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Semana de Oração pelos Seminários


Quem Semeia

com generosidade

assim colherá

2Cor 9,6


Oração desta Semana, pelos Seminários


Deus Santo,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Vós criastes o mundo pela vossa primeira e última palavra
E pela primeira e última o salvastes;
Lançai no coração dos nossos jovens semente de amor,
Capazes de crescer e de fazer deles
agentes do vosso desígnio de salvação.
Vós chamastes profetas
para dizer palavras de verdade, justiça e caridade
ao povo que, por amor, escolheste e reunistes.

Colocai as vossas palavras santas
na boca dos nossos jovens
para que não sejam espectadores passivos
mas actores atentos ao mundo que os rodeia
e, dando-se sem reservas,
disponíveis para amar,
encontrem um sentido para as suas vidas
e deixem a semente germinar.

Vós enviastes a Sabedoria do santo céu,
do trono da vossa glória, e com a vossa voz derrubastes
os cedros e abalastes o deserto.
Atendei à inquietações dos nossos jovens,
aos seus gritos e sussurros,
e despertai neles um amor pela Igreja,
vosso templo e corpo de vosso Filho,
para que, sem complexos nem angústias,
tenham coragem e discernimento
para responder com um sim entusiasmado
à ternura do vosso abraço.

Senhor Jesus Cristo, Filho de Maria, a serva da Palavra,
Vós semeastes a Palavra com abundância
para que frutificasse e pelo sangue que derramastes,
sangue que não tinge mas branqueia,
fostes digno de tomar o Livro,
escrito por dentro e por fora,
e de abrir as suas páginas seladas;

Derramai o Vosso Espírito sobre os nossos Seminários
e fazei com que,
acolhendo as vossas palavras de vida eterna,
sejam centelhas de esperança
e sementes de futuro para a Igreja,
no seguimento fiel e generoso da vossa vontade.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Ámen.

Estar nas coisas do Pai


Do Evangelho de S. Lucas

Naquele tempo,
por ocasião da festa da Páscoa,
os judeus tinham o costume de subir a Jerusalém.
Quando Jesus cumpriu os doze anos,
Maria e José subiram a Jerusalém,
para celebrar a festa e levaram consigo o Menino.
Ao terminar a festa, enquanto eles voltavam,
o Menino Jesus ficou em Jerusalém,
sem que os seus pais o soubessem.
Pensando que estivesse na caravana,
fizeram um dia de viagem
e ao aperceberem-se que Jesus não estava entre eles
voltaram ao Templo a fim de o encontrarem.
Após três dias encontararm-nO,
sentado no meio dos doutores,
escutando-os e fazendo-lhes perguntas.
Todos os que O ouviam
estavam atónitos com a sua inteligência
e as suas respostas.
Ao vê-lo Maria disse-lhe:
Porque nos fizeste isto?
Teu pai e eu procurámos-te angustiosamente.
Ele, porém, replicou-lhes:
- Porque me procuráveis?
Não sabeis que tenho de cuidar das coisas de meu Pai?

Comentário

Não será de todo despropositadamente partir deste texto da infância de Jesus para nos situarmos numa reflexão sobre a vocação ao sacerdócio.
Em plena semana de Oração pelos Seminários, será oportuno olhar para este exemplo de Jesus, que desde cedo manifestou aquilo para o qual se fez homem: estar nas coisas do Pai.
Sentir a vocação sacerdotal é este inquietante desejo de ser o prolongamento dos braços do Pai, cuidando dos seus filhos, nas múltiplas tarefas que isso exige.