sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O Cantinho de S. Paulo (I)




Desde o passado dia 29 de Junho, vive-se na Igreja o Ano Paulino, decretado pelo Papa Bento XVI, com a intenção de assinalar os dois mil anos do nascimento do Apóstolo de Jesus Cristo, por vontade de Deus (2Cor. 1), tal como ele mesmo se designava.
Assim, neste espaço vamos, Contigo, fazer um pequeno percurso sobre a vida e a acção deste grande homem, cujas cartas escutamos a cada Domingo que passa, mas que nem sempre valorizamos como devemos.
Começamos por traçar uma breve cronologia da vida de Paulo, para descobrir um pouco da sua vocação.





PAULO: UM SEMINARISTA?

Se à dois mil anos existisse já o Seminário, quase de certeza que S. Paulo ter-se-ia inscrito para descobrir a sua verdadeira vocação e qual a vontade de Deus para Ele.
Aquilo que sabemos acerca de Saulo, assim chamado antes da sua conversão, está essencialmente descrito no livro dos Actos dos Apóstolos e nas cartas que ele fez chegar às diversas comunidades que fundara.
Ainda que sem certezas, afirma-se que o seu nascimento aconteceu no ano 8 d.C, no seio de uma família da cidade de Tarso, onde viveu até à sua juventude. Daí saiu rumo a Jerusalém para estudar na escola judaica de Jerusalém. E foi em Jerusalém que, sabendo que estava a aparecer uma nova religião, chamada cristianismo, fez os seus primeiros ataques aos seguidores de Cristo, perseguindo-os, por não seguirem as leis dos judeus.
Certo dia, indo a caminho de Damasco, com o intuito de perseguir os cristãos que aí se encontravam, teve um encontro inesperado com Jesus. Nunca mais foi o mesmo e de perseguidor passou a perseguido pelo amor de Jesus.
Saiu cego desse encontro com Jesus, e passou algum tempo em Damasco para se recuperar e decidir o que devia fazer. Foi o tempo de Seminário de Paulo, ao qual se sucedeu uma intensa actividade apostólica em viagens por todo o Oriente, para anunciar a mensagem de Jesus.
Fez diversas viagens, de barco, a cavalo ou a pé, passando diversas dificuldades e perseguições só para fazer chegar aquela mensagem: «“Eu sou de Cristo”, e por isso tenho a obrigação de vos anunciar essa alegria, para que vós a experimenteis como eu».

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